11 de novembro de 2010

[NOTÍCIA] Kinect e a criança com autismo


De todas as recentes notícias do Kinect, que falam do primeiro acidente, ou então do concurso para conseguir hackear o aparato para testar a segurança, ou que as vendas iniciais estão muito bem, uma notícia que fala sobre sua facilidade de uso se sobressai.
John Yan, dono do portal Gaming Nexus, não estava com a menor vontade de comprar o Kinect, já que não ficou impressionado com a habilidade de se jogar sem o controle. Ele foi em frente e comprou mesmo assim.
Enquanto ele testava a nova tecnologia, seu filho de quatro anos ficou muito interessado em jogar o Kinect Adventures, porque a caixa parecia divertida. Mas o filho dele tem autismo, e sempre quando tenta jogar qualquer jogo, o garoto fica frustrado em ter que usar o controle, o que não é fácil para ele. Mesmo repetidamente falando “Papai, eu quero jogar com você”, o que acaba acontecendo é que seu filho sempre fica assistindo seu pai jogar. Até que eles conseguiram o Kinect.
Depois de colocá-lo para jogar o primeiro minigame, John ficou muito feliz de ver seu filho se divertindo com Kinect Adventures. A declaração dele é incrível:

“Ele pulava por todos os lados e balançava seus braços e pernas tentando socar as bolas de volta nos blocos. Era muito legal de ver, mas o que realmente me deixou impressionado foi quando o jogo acabou. Meu filho pôde navegar pelos menus sem o menor problema.”
“Eu dizia ‘segure sua mão e coloque no botão’. Sem hesitação, ele levantou sua mão e moveu em cima do botão na tela, e segurou até a animação circular terminar, indicando que o botão foi pressionado.”
“Depois desse ensinamento inicial, ele continuou explorando todos os menus sem praticamente qualquer direcionamento meu. Eu simplesmente fiquei parado e impressionado com o que eu acabei de ver. O time de design da Microsoft fez um trabalho tão bom criando uma interface de usuário com o Kinect que meu filho conseguiu navegar por cada menu para ir ao próximo round em Rally Ball. É intuitivo o suficiente que eu mal precisei ensinar meu filho de quatro anos com necessidades especiais como usar o menu.”
“Pela primeira vez, eu pude jogar algo com meu filho e não passar tempo algum com ele ficando frustrado por não conseguir fazer nada, ou ter um personagem travado numa tela. Ele se divertiu com todos os jogos e de fato se deu bem em todos eles. A alegria nos seus olhos enquanto ele era capaz de completar as tarefas e se mover pelos menus é algo que eu nunca vou esquecer.”

Via The Escapist
por: Stephan Martins

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