O Ciclo de vida do produto é a história completa do produto através de suas fases: concepção, definição, produção, operação e obsolescência. Todo produto passa por estas fases e conhecê-las pode ser determinante para que o produto não seja retirado do mercado.
As fases
Lançamento – O produto é apresentado ao mercado para estabelecer uma identidade clara e promover o conhecimento do produto. É o período de crescimento lento das vendas. É preciso visão a longo prazo, pois o lucro é ainda inexistente neste estágio, as pessoas tendem a usar para conhecer.
Crescimento – O mercado aceita e começa a conhecer e identificar o produto, o lucro aparece. Surge abertura e crescimento que deve ser explorado, vendas crescem, neste estágio aparecem os concorrentes para ocupar a abertura gerada pelo novo produto.
Maturidade – O produto já foi aceito pela maioria dos consumidores potenciais, o crescimento das vendas começa a reduzir e a estabilizar. Fica claro quando os concorrentes deixam o mercado, a velocidade das vendas é reduzida e as vendas se estabilizam, assim como o lucro até declinar por causa das despesas para defendê-lo da concorrência. Consumidores fiéis continuam comprando.
Declínio – O produto passa por forte queda nas vendas e no lucro, competições ferozes, condições econômicas desfavoráveis, mudanças nas tendências ou outros fatores. É o momento de desaceleração, eliminação ou revitalização, com a introdução de um novo produto e seu próprio ciclo de vida.
Agora que eu sei que você não entendeu “lhufas”, vou lhe explicar com vampiros (to doido pra falar mal do Edward Culen, rsrs).
Quando lançamos os vampiros eles eram seres cruéis que matavam pessoas ou as transformava em vampiros (após serem sugados, se não tivessem a cabeça decepada ou uma estaca fincada em seu peito), chupavam sangue e só temiam crucifixos, alho, água benta, fogo e o sol.
No crescimento aparecem outros vampiros ferozes, feios, malvados, uns tinha sete noivas (as sete noivas de Drácula), outros apenas levavam terror a cidadezinhas durante a madrugada, mas ainda com os mesmos problemas: temiam crucifixos, alho, água benta, fogo e o sol. Eram os concorrentes, afinal estava dando certo vamos copiar e vender de forma um pouco similar.
Na maturidade aquele era o tipo conhecido de vampiro qualquer coisa diferente não era um vampiro poderia ser lobisomem, zumbi, frankenstein, etc, mas geral sabia e era fiel ao seu vampiro preferido (Nosferatu, Drácula, etc). Alguns concorrentes param de produzir devido a entrada e saída de diversos “novos vampiros” que dividem a renda das pessoas que pagam para ver vampiros.
No declínio os fiéis já não são tão fiéis assim (claro que existem alguns, mas nem todos) por diversos motivos, morte, aposentadoria, desemprego, renda reduzida, outros filmes mais interessantes (ou você acha que alguém só vai ver filmes de vampiro a vida toda?), velhice, perda da decisão de entrada de filmes em casa, entre outros fatores repugnantes. Como aquele tipo de vampiro não consegue agradar as novas gerações e as novas tendências só existem dois caminhos: ou acabam-se os vampiros ou eles são reformulados. Quando reformulados pode-se usar quaisquer artimanhas, como verificar o mito em outra cultura trazer traços de outras culturas para o mito, imaginar como seria o mito em outro lugar e por aí a fora, revitalizando o vampiro surge um novo tipo, novo produto com um novo ciclo até que ele se deteriore e comece a declinar.
Aqui aparecem:
Blade – o meio vampiro, ou vampiro que anda de dia! Depois aparecem doenças de vampiros, novas raças, etc.
Buffy a caça vampiros – onde os vampiros passam para um segundo plano!.
Drácula 2000 – onde o vampiro era o Judas da Bíblia!!!
Anjos da Noite – que nem tem nome de vampiro no título do filme e seguindo a linha Blade morrem por armas de prata assim como os lobisomens e aparece dentro do filme um novo subproduto a mistura de sangue de vampiro com lobisomem.
Irmãos de Sangue – onde os vampiros do RPG figuram, tendo divisões étnicas e lutando contra lobisomens.
Let Me In – a vampira menina história russa.
Entrevista com o Vampiro – vampiros pós modernos tentam viver entre os humanos.
Ah e eu já ia esquecendo do Culen!
Crepúsculo – onde os vampiros estão em trégua com os lobisomens e não podem sair no sol não por causa da morte mas por causa do brilho, o sol faz o vampiro brilhar!!! (tá bom, tá bom o filme é maneiro, a história é boa, mas eu ainda sou fã do vampiro de antigamente… deixa essa parada de brilho pra globeleza…)
Gráfico e base de dados em Wikipédia
por: Douglas Ferreira
em: QuartoGeek
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