20 de janeiro de 2009

[EDUCAÇÂO] Pasquale Cipro Neto (VIAARTE.ORG)


Circula na internet um e-mail onde o Prof. Pasquale Cipro Neto, profundo conhecedor da Língua Portuguesa, "corrige" alguns ditados populares. O professor mostra como a oralidade é capaz de alterar o sentido original da "filosofia do povo". Aprenda sorrindo como esses ditados eram quando criados.

O dialeto popular diz: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro". O correto seria: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro". Outro ditado mais que popular: "Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão". Enquanto o popular culto seria: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão".

"Cor de burro quando foge" é mais uma pérola desse dialeto popular. O correto seria: "Corro de burro quando foge!". Ainda: "Quem tem boca vai a Roma". A boca não "vai", ela "vaia": "Quem tem boca vaia Roma". Outro não é tão nojento quanto parece: O "Cuspido e escarrado" na verdade é "Esculpido em Carrara"_ este um mármore muito valioso.

Os caçadores da linguagem popular dizem: "Quem não tem cão, caça com gato". Assim, o tiro sai pela culatra. O correto é: "Quem não tem cão, caça como gato (ou seja, sozinho!)". O e-mail termina com uma perguntinha básica: "Vai dizer que você falava corretamente algum desses (ditados)?". Falava?

retirado de: www.viaarte.org

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