No Japão feudal, durante a metade do período Xogunato Tokugawa, 2º ano da era Tenmei (1782), um ronin chamado Manji é contratado para matar aqueles que negam a pagar os impostos. Ao perceber que estava matando inocentes, Manji se rebela contra seu contratante e acaba matando ele e todos os seus 99 guarda-costas. Bastante ferido, Manji recebe os cuidados de uma senhora, um monje mulher, que ao lhe dar o "chá de vermes" acaba lhe concedendo também a imortalidade. Sentindo-se culpado e não podendo morrer, Manji propõe a monja que, se ele matar 1000 criminosos poderia se livrar da imortalidade. Do outro lado de Edo, estava uma jovem chamada Rin, que, ao ter seus pais assassinados por um dojo rival, vaga pela cidade atrás de um mercenário que possa vingá-los, e acaba conhecendo Manji, que acredita que conseguirá redenção ao acompanhar e ajudar a jovem, matando assim mil homens.
Manji tem uma suástica invertida (apontando para o sentido anti-horário, ou seja, indo para a esquerda) como símbolo em sua roupa e do seu kimono retira diversas armas com as quais combate seus inimigos.
O chá de vermes na verdade é uma poção de longevidade, criada pelos monges para salvar os que morreriam sem terminar sua missão na terra. Quem tem os vermes no corpo não tem mais problemas com espadas e armas em geral, eles restauram quase instantaneamente o tecido humano danificado, bem como coração e cérebro, que deixam de ser pontos fracos, os membros arrancados são facilmente recolocados, apenas colocando as faces decepadas juntas por algum tempo. A poção torna a pessoa virtualmente imortal. O efeito, porém, não é de regeneração total, braços e pernas novos não irão crescer no lugar dos que foram perdidos. Como Manji ainda é caolho e cheio de cicatrizes pelo corpo, conclui-se que o efeito dos vermes se resume a conservar fielmente o estado do organismo no momento em que foram nele introduzidos.
O ponto fraco conhecido do “chá” é um remédio chamado "kessensatsu", que decompõe a liga de vermes. Quando o hospedeiro ingere ou toca em uma pequena amostra do veneno, suas feridas vão se abrindo, a partir das mais novas. Se a dose for muito alta, a morte é certa e dolorosa.
Alguns Personagens
Manji: Ex-samurai que há dois anos matou seu superior, o hatamoto (vassalo do xogum) Shigenobu Horii, e mais 99 homens que vieram atrás dele. Por essa razão, foi apelidado de hyakuningiri (matador de cem homens). Passou a ser imortal depois que a monja Iamaista Yaobikuni inseriu os kessenchus (como são chamados os vermes) em seu corpo.
Rin Asano: Filha única do mestre Asano, da Mutenichi-ryu. Seus pais foram mortos pelos homens da Itto-ryu, comandados por Kagehisa Anotsu, e ela jurou se vingar dele. Dois anos depois, contratou Manji como guarda-costas e saiu para uma jornada atrás de vingança. Seu golpe principal são as "Vespas Douradas Mortais" que mais tarde vira "Vespas em Chamas Mortais"!
Yaobikuni: Assim como Manji, ela possui kessenchus em seu corpo. É uma monja misteriosa, que já viveu mais de 800 anos, e é a responsável pelos kessenchus no corpo de Manji. Foi ela quem aconselhou Rin a contratar um guarda-costas imortal (Manji).
Kagehisa Anotsu: Segundo a filosofia de vida do comandante da Itto-ryu, "vencer é o verdadeiro caminho da espada". Para vingar a humilhação sofrida no passado pelo avô, Saburo, Anotsu destruiu a Mutenichi-ryu e acabou se tornando o maior inimigo de Rin. Seu desejo é unificar sob sua espada todos os estilos existentes no país.
Trazida ao Brasil pela Conrad Editora, é mangá para quem gosta do estilo de luta com espadas, durante o percuso, Rin e Manji vão ficando a cada dia mais amigos aprendendo a confiar e desenvolver suas habilidades, conforme conhecem seus inimigos e a ótica do posicionamento de cada um, onde não existe maldade pura e sim pontos de vistas levados ao extremo, é um mangá viciante.
Para saber mais sobre:
Blade a Lâmina do Imortal em: CineFilmes e Wikipédia
em: Quarto Geek ou QuartoGeekManji
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