31 de janeiro de 2009

[EDUCAÇÃO] A proibição da língua brasileira (da série Português de novo?!?)


Matéria publicada na Ilustrada de 18 de Junho dava conta de que uma nota da Anatel, de agosto de 2002, sobre um programa radiofônico da FM Educativa, de Campo Grande (MS), transmitido na língua nheengatu, levantava a questão da sua legalidade em face de uma lei de 1973 que proíbe veiculações radiofônicas em língua estrangeira. A duvida da Anatel põe em questão a legalidade da língua ainda falada por brasileiros de várias regiões do país e em suas variantes residuais ainda falada por milhões de brasileiros, especialmente crianças e iletrados, que só aparentemente falam português oficial dos decretos.

O nheengatu, também conhecido como ”língua geral”, a língua que se quer proibir, é a verdadeira língua nacional brasileira. O nheengatu foi desenvolvido pelos jesuítas nos séculos 16 e17, com base no vocabulário e na pronuncia tupi, que era a língua das tribos da costa, tendo como referencia a gramática da língua portuguesa, enriquecida com palavras portuguesas e espanholas. A língua geral foi usada correntemente pelos brasileiros de origem ibérica, como língua de conversação cotidiana, até o século 18, quando foi proibida pelo rei de Portugal. Mesmo assim continuou sendo falada.

Da língua geral ficou como remanescente o dialeto caipira, tema de dicionário e objeto de estudos lingüísticos até recentes. Sobraram pronuncias da língua tupi, reduções e adaptações da língua portuguesa. Um jesuíta, no século 16, já observara que os índios da costa tinham grande dificuldade para pronunciar letras como o “L” e o “R”. Especialmente na finalização de palavras como “quintal” e “animal”; ou verbos como “falar”, “dizer” e “fugir”. Essas letras foram simplesmente suprimidas e as palavras transformadas em “quintá”, “animá”, “falá”, “dizê”, “fugi”.

Somos um povo bilíngüe, e o reconhecimento desse bilingüismo seria fundamental no trabalho dos educadores.

Dificuldades também havia para pronunciar as consoantes dobradas. Daí que, no dialeto caipira, “orelha” tenha se tornado “orêia” (uma consoante em vez de três; quatro vogais em vez de três), “coalho” seja “coaio”, “colher” tenha virado ”cuié”, “os olhos” sejam “o zóio”... E no Nordeste ainda se ouve a suave “fulô” no lugar da menos suave “flor”. Uma abundância de vogais em detrimento das consoantes, até mesmo com a introdução de vogais onde não existiam. Exatamente o contrario da evolução da sonoridade da língua e Portugal, em que predominam os ásperos sons das consoantes. No Brasil, a língua portuguesa ficou mais doce e mais lenta, mais descansada, justamente pela enorme influência das sonoridades da língua geral, o nheengatu.

Nossa língua cotidiana está algo distanciada da língua portuguesa, que é a oficial e, num certo sentido, é uma língua importada. Não raro viajamos entre toponímicos tupi. Na Cidade de São Paulo transito regularmente entre o Butantã e Carapicuíba e o Embu, aonde levo meus alunos, periodicamente, para uma aula de rua. Ou os levo ao Museu Paulista, no Ipiranga, para outra aula, ou à Moóca, para observações etnográficas sobre uma festa italiana. Faço tudo isso dentro da língua tupi. Como posso ir do rio Guaíba à Paraíba ou ao Pará ou ao Piauí sem achar que estou falando uma língua estrangeira, que ela não é.

Em escolas rurais de povoados do Mato Grosso, do Pará e o Maranhão, observei um fato curioso. Uma vez que as crianças escrevem como falam, não e raro que acrescentem de preferência um “r” às palavras oxítonas, a letra usada como acento agudo: “ater”, em vez de “até”; “Joser”, em vez de “José”. Algo que tem sua curiosa legitimidade no modo como se escrevia oficialmente o português até, meados do século 19, letras fazendo as vezes de acentos e sinais. A própria língua falada, no confronto com a escrita, oferece às crianças inteligentes a chave de adaptação de uma à outra: se elas dizem “falá” e vêm que a palavra escrita é “falar”, logo entendem que o “r” é aí acento, e não letra para ser pronunciada.

É comovente a reação dos jovens quando descobrem que são falantes do que resta de uma língua que já foi a língua do povo brasileiro e que conhecem um grande número de sons e palavras tupi. O que lhes dizem ser erro e ignorância é, na verdade, história social, valorosa sobrevivência da nossa verdadeira língua brasileira. Se não fosse assim, seria impossível rir daquela história de dois mineiros que resolveram temperar a prosa com café. E foram para a cozinha. Água fervida, coador pronto, um pergunta para o outro: “Pó pô o pó?”. E o outro responde, firme: ”Pó pô!”.

De fato, somos um povo bilíngüe, e o reconhecimento desse bilingüismo seria fundamental no trabalho dos educadores, em particular para enriquecer a compreensão da língua portuguesa, última flor do Lácio, inculta e bela, mais bela ainda porque invadida por esse outro lado da nossa identidade social, que teimamos em desconhecer.

O Nheengatu, também conhecido como "língua geral", foi desenvolvido pelos jesuítas nos séculos 16 e 17, com base no vocabulário e na pronuncia tupi, que era a língua das tribos da costa, tendo como referencia a gramática da língua portuguesa, enriquecida com palavras portuguesas e espanholas. A língua geral foi usada correntemente pelos brasileiros de origem ibérica, como língua de conversação cotidiana, até o século 18, quando foi proibida pelo rei de Portugal.

A língua nheengatu se desenvolve numa época em que o Brasil, sendo colônia de Portugal, era-o da Espanha, em virtude da unificação das coroas desses dois países, de 1580 a 1640. Sobre o nheengatu, o padre Anchieta escreveu uma gramática e deixou várias orações e textos traduzidos. Do século XVII, há o dicionário de Pero de Castilho.

Há algum tempo a Câmara de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, bem na fronteira, aprovou lei que reconhece o nheengatu como língua oficial, junto com o português (e o espanhol), pois sua população fala as três línguas.

Extraído do texto de José de Souza Martins, 64, professor titular do Departamento de Sociologia da USP.

Eduardo de Almeida Navarro, professor da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, esclarece que o termo tupi, embora popular, não é estritamente correto. O idioma que ele ensina, falado nos dois primeiros séculos de colonização do Brasil, é, na realidade, conhecido pelos especialistas como língua brasílica, da qual o tupi era um de seus dialetos. Já no século 16, a língua brasílica começou a ser aprendida pelos portugueses que, de início, eram minoria entre os índios, numa proporção de 10 para 1. “Como grande parte dos colonos vinham para o Brasil sem mulheres, os portugueses passaram a viver com mulheres indígenas”, explica o professor. “Assim, a língua brasílica passou a ser a língua materna de seus filhos, especialmente nas áreas mais afastadas do centro administrativo da Colônia, que era a Bahia. Era língua comum entre os portugueses, descendentes e também seus escravos, inclusive os africanos”. Mas é claro que a influência da cultura européia e africana seria logo sentida pela língua indígena. De fato, a partir da segunda metade do século 17, a língua brasílica sofreu várias modificações, passando a ser chamada de língua geral, que foi falada até 1758. Considera-se este ano como o da morte do tupi no Brasil. Foi quando o Marquês de Pombal, em nome do rei Dom José I, proibiu o ensino e o uso do tupi em todo o território nacional, instituindo o português como única língua do Brasil.

Da língua geral ficou como remanescente o dialeto caipira, tema de dicionário e objeto de estudos lingüísticos até recentes. Sobraram pronuncias da língua tupi, reduções e adaptações da língua portuguesa. Um jesuíta, no século 16, já observara que os índios da costa tinham grande dificuldade para pronunciar letras como o “L” e o “R”. Especialmente na finalização de palavras como “quintal” e “animal”; ou verbos como “falar”, “dizer” e “fugir”. Essas letras foram simplesmente suprimidas e as palavras transformadas em “quintá”, “animá”, “falá”, “dizê”, “fugi”.

Dificuldades também havia para pronunciar as consoantes dobradas. Daí que, no dialeto caipira, “orelha” tenha se tornado “orêia” (uma consoante em vez de três; quatro vogais em vez de três), “coalho” seja “coaio”, “colher” tenha virado ”cuié”, “os olhos” sejam “o zóio”...

Nheengatu e dialeto caipira

O professor José de Souza Martins, em resposta a uma carta de um leitor, escreveu:

O considerado “falar errado” nesse caso de fato não é “errado”. Trata-se de um dialeto. No caso do falar caipira, trata-se do dialeto caipira, uma variação dialetal da língua portuguesa fortemente influenciada pelo nheengatu ou língua geral. O dialeto caipira não foi criado pelos jesuítas.

Foi-o o nheengatu, que de fato é tupi regulado pela gramática da língua portuguesa, com inclusão de palavras espanholas e portuguesas. A língua nheengatu se desenvolve numa época em que em que o Brasil, sendo colônia de Portugal, era-o da Espanha, em virtude da unificação das coroas desses dois países, de 1580 a 1640. Sobre o nheengatu, o padre Anchieta escreveu uma gramática e deixou várias orações e textos traduzidos. Do século XVII, há o dicionário de Pero de Castilho. Já o dialeto caipira é língua dialetal derivada da interação entre o português e o nheengatu. Estudos pioneiros a respeito foram os de Amadeu Amaral. Mais recentemente Ada Natal Rodrigues fez acurado estudo lingüístico sobre o dialeto caipira na região de Piracicaba. Aliás, na Universidade de São Paulo há um curso regular de língua tupi, ministrado por um competente especialista.

O dialeto caipira decorreu, no meu modo de ver, da predominância do português falado sobre o português escrito, num universo de fala em que a população também falava nheengatu cotidianamente, mais do que o português. Minha impressão é a de que o dialeto caipira resulta das dificuldades de nheengatu-falantes para falar o português. É nesse sentido que afirmo que o dialeto caipira é uma derivação ou um desdobramento do nheengatu. Ou seja, estamos falando de populações bilingües. Há algum tempo a Câmara de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, bem na fronteira, aprovou lei que reconhece o nheengatu como língua oficial, junto com o português (e o espanhol), pois sua população fala as três línguas. Presumo que haja casos desse tipo da região fronteiriça do Mato Grosso do Sul.

É claro que o dialeto caipira, como qualquer língua, também é dinâmico e evolui. Nota-se isso na facilidade de incorporação de palavras novas da língua portuguesa, neologismos, mas também estrangeirismos, devidamente adaptados à pronúncia dialetal.

As dificuldades de pronúncia de certos sons da língua portuguesa pelos índios dos séculos XVI a XVIII e também pelos mestiços, seus descendentes, os chamados caipiras, marcaram fundo as sonoridades do dialeto caipira. Algo parecido com as dificuldades que nós temos para línguas estrangeiras e povos de outros países têm para falar línguas diferentes das suas. Um dos professores de inglês que tive na vida era escocês. Confessou-me ele que, apesar de ter sido educado em língua inglesa, continuava sentindo dores no rosto quando falava inglês (continuava falando o escocês) porque tinha que forçar a musculatura da face para falar a língua inglesa. Ou seja, há certos sons impossíveis de pronunciar corretamente numa boca estrangeira.

Os jesuítas utilizaram o tupi como referência para elaboração do nheengatu aparentemente porque foi a primeira língua com a qual tiveram contato no Brasil, falada pelas tribos da costa brasileira. Mas disseminaram o nheengatu em todo o Brasil, no trabalho missionário, até mesmo entre povos de outros troncos lingüísticos, como o jê, povos, aliás, inimigos crônicos dos povos tupi (caçadores, uns, e agricultores, outros). O nheengatu foi na verdade um modo de unificar lingüisticamente tribos que falavam variações da língua tupi. Foi, sobretudo, uma forma de ter além de uma fala, uma escrita.

Na verdade, o dialeto caipira, resíduo de uma proibição do rei de Portugal, se refugiou no interior do Brasil, onde era menor o alcance da repressão lingüística determinada pelo monarca no século XVIII. Por outro lado, as cidades da costa, especialmente as cidades portuárias, estiveram sempre voltadas “para fora”, de costas “para dentro”, como dizia Frei Vicente do Salvador, primeiro historiador brasileiro, baiano do século XVII. A maior influência dos portugueses legítimos nessa área da colônia e, depois, do país, firmou-se, sobretudo, a partir do século XVIII, quando a capital da colônia foi transferida da Bahia para o Rio de Janeiro. Além disso, a fortíssima presença do negro escravizado nessa costa, atenuou a importância do dialeto caipira e introduziu sonoridades de línguas africanas, o que é bem claro na Bahia e em Pernambuco, mas também no Rio. Aliás, a USP também tem um curso de língua Yorubá, a mais falada das línguas africanas no Brasil e a mais presente em ritos e práticas religiosas.

Assim como o latim e o grego, o tupi antigo participou decisivamente do português que é falado no Brasil. Assim, mesmo sem saber, não existe brasileiro que não conheça alguma palavra desse idioma. Que não saboreie abacaxi, pitanga, caju, jaboticaba, sapoti, gravatá ou pequi, frutas que conservaram seus nomes nativos. Ou que jamais tenha ouvido cantigas folclóricas como “Eu fui no itororó beber água e não achei. Achei bela morena, que no itororó deixei” —, mesmo desconhecendo que itororó é uma palavra indígena que significa bica d’água. Leia a seguir mais alguns exemplos, extraídos do Método Moderno de Tupi Antigo, livro do professor Eduardo Navarro:

“Reparando bem, todo mundo tem pereba, só a bailarina que não tem”, diz uma música de Chico Buarque de Holanda. Pereba, do tupi, significa ferida.

· Pare com este nhen-nhen-nhen. A expressão vem do verbo nhe’eng (falar, piar) e significa pare de ficar falando, de falar sem parar.

· O velho jogo de peteca, que é um pequeno saco cheio de areia ou serragem sobre o qual se prendem penas de aves, tem este nome devido ao verbo petek — golpear ou bater com a mão espalmada. É com a palma da mão que se joga o brinquedo.

· Velha coroca é uma velha resmungona. O termo nasceu do verbo kuruk, que significa resmungar.

· O verbo cutucar, em português, origina-se do tupi kutuk, cujo significado original — furar, espetar — modificou-se ligeiramente. Em português, cutucar é tocar com a mão ou com o pé.

· Estar jururu é estar melancólico, tristonho, cabisbaixo. O termo indígena aruru, de onde surgiu a palavra, tem o mesmo sentido.

· Várias palavras mantiveram pronúncia e significado praticamente originais: mingau (papa preparada geralmente com farinha de mandioca), capim, mirim (que significa pequeno) e socar (do verbo sok, com o mesmo significado).

· A expressão estar na pindaíba muito brasileiro conhece: significa estar em graves dificuldades financeiras. É uma expressão que vem das palavras pinda’yba — vara de pescar (pindá, isoladamente, significa anzol). Antigamente, quando a pobreza abatia as populações ribeirinhas, era comum se tentar tirar a subsistência do rio, pescando para comer ou para vender o pescado. Segundo os pesquisadores, a expressão nasceu no período colonial brasileiro, em que o tupi em sua forma evoluída conhecida como “língua geral” era falado pela maioria dos brasileiros.

· A perereca recebe esse nome simplesmente porque ela pula. Vem do verbo pererek, pular, que é também a origem do Saci-Pererê que, por não ter uma perna, anda aos pulos.


Extraído de:

A proibição da língua brasileira - José de Souza Martins, professor titular do Departamento de Sociologia da USP.

http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/nheenga2.html

http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/nheengatu.html

Nheengatu e dialeto caipira - José de Souza Martins, professor titular do Departamento de Sociologia da USP.

http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/caipira.html

O Tupi que o Brasil fala hoje - Eduardo de Almeida Navarro, professor da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo (USP).

http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/caipira.htm

[EDUCAÇÃO] Vestibular


O blog por possuir uma maioria tecnóloga, não poderia deixar de prestigiar o Senhor Bill Creysson



Este singelo pedaço de papel foi extraído de uma daquelas pérolas dos vestibulandos (que sempre imaginei falsas), aparece apenas esta parte para poupar o ser que concebeu a pérola, sinceramente acredito que a pessoa estava parafraseando o Creysson do Casseta e Planeta, creio que ninguém escreveria: "Meu sonho é fazer MEDISINIA!"


E ainda tem o pessoal que diz que médico não precisa saber português para operar as pessoas...

[EDUCAÇÃO] Simonsen - palestras e fotos

Oi gente,

Essas são fotos de algumas Palestras e Eventos feitos na Simonsen. E como sempre nosso vereador Julio Cesar está sempre ganhando os brindes.











Bjus
Até +

23 de janeiro de 2009

[PERSONALIDADES] Album de Recordações Simonsen 2008 - 2º Periodo

Oi Gente,

Desculpe, eu sei que tem tempo que naum posto nada no blog, mas tenho meus motivos (combater o crime, salvar o mundo ..etc), bem.. agora estou de volta com tudo..e com novidades. Como foi prometido o Album de Recordações 2008..demorou mais saiu...



Essas são as primeiras duas paginas.


Clique para ampliar


HOMENAGEM AO ETERNO GAROTO PROPAGANDA DO BLOG

1ª foto - Ale, Prof Cioti, e Prof Aline. Nessa época tinhamos aula de Redes Administrativas com cioti e T.I com Aline. Ale era nosso garoto propaganda do blog, assim chamamos cioti pra tirar uma foto com ele, nisso Aline estava por perto e tirou tbm.

2ª foto - Ale e Domingos (vulgo bigode), foi uma cena descontraia. Pegamos bigode em um dia de descontração, no qual ele contou suas aventuras com os calculos em restaurantes com sua familia, sendo assim de imediato aceitou tirar uma foto com nosso marketing boy.

Veja aqui uma singela homenagem feita ao bigode em uma postagem anterior.
(plis não me processem)


3ª foto - Prof. Armando e Gustavo. Essa foto foi tirada de surpresa , nesse dia eu faltei a aula de pascal, já sabia a materia toda...ahuahuahua. Bem pascal foi uma matéria muito enrolada e digamos um tanto quanto lenta ;)..assim dava um nó...mas eu tomei vergonha na cara e no fim do semestre estudei e entendi tudo de matriz multidimonsional..array bidimensional..etc..etc...e etc²²².

4ª foto - Prof. Rosane e Ale. Aula de Modelagem de Dados. Modelagem foi muito além de nossa imaginação..eram tantos 1 para muitos ...e muitos para 1 que agente se enrolava e nunca sabia quando tava certo ou errado, mas é assim mesmo..tivemos uma ótima professora que nos ajudou a passar sem ir pra NEF \o/..magavilha...
PS:. Queremos PHP Avançado esse semestreeee...........:'(

Em Breve mais paginas do nosso album.

Bjus


22 de janeiro de 2009

[ANIME] Death Note

Um estudante com alto QI ve um caderno (livro) caindo do céu e decide pegá-lo, este caderno de anotações nada mais é do que o Death Note, o livro da morte, onde os deuses da morte (Shinigami) escrevem os nomes daqueles que serão levados por eles.

Ao tocar o livro, Raito é conectado com o dono do mesmo, o Shinigami Ryuku, que começa a ensinar como o livro pode ou não ser usado e quais são as consequencias de seu uso.

Raito logo é envolvido com o poder do livro que gera a morte apenas escrevendo-se o nome de uma pessoa cujo rosto já tenha sido visto. Desejando o escritor pode-se adicionar até mesmo a causa ou forma da morte, Yagami Raito começa a dividir seu tempo entre osestudos e a morte de seus escolhidos, aqueles que Yagami decidiu serem dignos da morte por seus atos...

Começa então uma devassa nos sistemas penais mundiais e logo Raito se intitula o novo Deus do novo mundo, com isso surgue uma legião de seguidores e grupos de policiais de todo o mundo se unem contra Yagami, que começa a se auto denominar Kira o deus do novo mundo.

Em meio a tudo isso uma menina começa a se apaixonar por Kira, ela também tem um Death Note e possui o olho do Shinigami, um poder que dá ao usuário a habilidade de ver quanto tempo de vida as pessoas ainda possuem, mas que tira metade do tempo de vida do usuário.

As polícias do mundo estão unidas e surgue um outro rapaz, um gênio que já ajudou a resolver outros casos, seu apelido é "L" e por não saber o seu nome, Kira não pode matá-lo. O pai de Yagami faz parte da polícia e Raito quer seguir os passos dele (mesmo que sua justiça venha de uma forma muito distorcida).

Começam as disputas entre L e Kira, quem será o melhor? Não o bastante L se matricula na mesma escola de Kira e por seu intelecto superior L e Raito se tornam competidores fora do hambiente de "trabalho", além de L existem ainda outros dois gênios que disputam o lugar de substituto caso L venha faltar.

Kira conta com sua sorte, sua condição de filho de um dos maiorais da polícia, com seu auxiliar Shinigami que por tédio trouxe ao mundo dos homens um Death Note roubado, com uma legião de fãs e adoradores e com seu QI superior para se safar das empreitadas da polícia, de L e da agência que se formou para investigar o caso.

Mas será que ele vai sair bem dessa? Será que esta injustiça feita com as próprias mãos pode prosperar? E você se encontrasse um livro da morte o que faria?

Um desenho sobre ter poder e o que fazer com ele...
Afinal todo poder corrompe e todo poder absoluto corrompe absolutamente...

Um poder mudaria alguém; apenas daria asas a uma imaginação fértil ou aguçaria a saciedade de desejos encobertos?

21 de janeiro de 2009

[EDUCAÇÃO] Campus Party 2009




Campus Party, eu vou!
Eu vou?!?

Tudo começou como uma brincadeira, lá no site do Tio Guana havia uma promoção:
http://www.guanabara.info/?p=6831
Quer ir a campus party?
E eu mandei minha frase despretensiosamente (pra concorrer era só criar uma frase com o que você diria para Jon “Maddog” Hall) e vejam só como é a vida, a vida senhores, como diria Joseph Climber a vida é uma caixinha de surpresas, eu ganhei um convite com a célebre frase:
"Fala ae Jon “Maddog” Hall, chefe da boca, meu camarada, o que agente vai fazer esse ano?
Vamo fechar a comunidade pra lançar a nova versão do linux?"

Agora, após receber a permissão de entrada na feira preciso urgentemente de dinheiro para o ônibus, comida e para um local para ficar.
Só no convite economizei 100,00 reais e já está quase tudo pronto: os sanduíches de pão com manteiga que minha esposa vai preparar na véspera serão meu alimento, o dinheiro do ônibus (aproximadamente 150,00 reais, vou pedir emprestado a minha avó pra pagar em três vezes...) e por último vou levar na mochila um cobertor bem quente pra poder descançar em um banquinho da praça.
Tudo isso pra ver se este é o começo do nosso primeiro pod cast, que eu já estou postando aqui caso eu não volte dessa empreitada louca de reporter duro...


É duro ser repórter ou ser repórter é duro?

Na parte de cima estão as áreas da praça de alimentação e acampamento, as áreas que eu vou ver só de longe, rs, estou querendo ir no sábado de noite e entrar no domingo de manhã, saindo de lá no domingo aà noite pra chegar ao Rio na Segunda pela manhã...

Tenho parentes lá em São Paulo, mas nem sei se são de perto, minha máquina fotográfica caiu e não tira mais fotos, vou precisar pegar uma emprestada, isso se der certo o esquema do dinheiro, se tudo der certo, rsrs, talvez tenhamos nosso primeiro podcast, falando sobre como é dormir na rua, fugir de gente tentando atear fogo no seu corpo, se não está faltando nenhuma parte minha, se pão com manteiga emagrece, se o Mad é o papai noel, se o tio Guana perdeu a barriga, essas coisas super importantes...

Site: http://www.campus-party.com.br/
Blog: http://www.campus-party.com.br/blogoficial/

Agradeço pelo carinho do Guanabara.info

20 de janeiro de 2009

[EDUCAÇÂO] Pasquale Cipro Neto (VIAARTE.ORG)


Circula na internet um e-mail onde o Prof. Pasquale Cipro Neto, profundo conhecedor da Língua Portuguesa, "corrige" alguns ditados populares. O professor mostra como a oralidade é capaz de alterar o sentido original da "filosofia do povo". Aprenda sorrindo como esses ditados eram quando criados.

O dialeto popular diz: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro". O correto seria: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro". Outro ditado mais que popular: "Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão". Enquanto o popular culto seria: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão".

"Cor de burro quando foge" é mais uma pérola desse dialeto popular. O correto seria: "Corro de burro quando foge!". Ainda: "Quem tem boca vai a Roma". A boca não "vai", ela "vaia": "Quem tem boca vaia Roma". Outro não é tão nojento quanto parece: O "Cuspido e escarrado" na verdade é "Esculpido em Carrara"_ este um mármore muito valioso.

Os caçadores da linguagem popular dizem: "Quem não tem cão, caça com gato". Assim, o tiro sai pela culatra. O correto é: "Quem não tem cão, caça como gato (ou seja, sozinho!)". O e-mail termina com uma perguntinha básica: "Vai dizer que você falava corretamente algum desses (ditados)?". Falava?

retirado de: www.viaarte.org

19 de janeiro de 2009

[SÉRIE] Heroes








A série Hérois começa com pessoas comuns em seu cotidiano quando repentinamente descobrem seus poderes e a partir daí, a cada momento que passa são cercados por empresas manipuladoras com agentes infiltrados...

Cada um dos personagens possui um ponto de vista e esse ponto determina como usarão os seus poderes, seja tirando vantagem ou ajudando outras pessoas.

Você pode pensar que esta é apenas mais uma série falando de pessoas com poderes...
Mas engana-se quem pensa isto, eles são um estilo x-men sem uniforme, afinal a agencia (e várias pessoas estão sondando cada passo delesm, qualquer deslize pode significar a morte).

Os personagens por vezes são confrontados com o que fazer: o certo, o heróico ou o que mais lhe beneficia.

Além de toda essa luta moral ainda existem humano comuns que caçam os heróis em grupo (um comum e um poderoso) e um dos poderosos que mata para aprender os poderes do falecido (na verdade ele não mata só arranca a tampa da cabeça a pessoa morre se quiser, rsrsrs).

Os poderes vão desde a manipulação do tempo e do espaço (Jumper, Nightcrawler - Moturno dos x-men); controle da mente (Charles Xavier dos x-men); regeneração (Wolverine dos x-men); imitação de poder (Mímico dos x-men); força bruta; dupla personalidade; previsão do futuro; telecinésia; controle de elétro-eletrônicos; intangibilidade; imortalidade; cancelamento de poder; entre muitos outros, mas o interessante é a nova perspectiva da série que mostra os heróis com sua vida comum, o dia a dia de famílias ou pessoas que estão ao redor dos poderosos que não tem poder e por isso precisam de proteção.

Enquanto os X-Men se isolam para poder ser heróis e não colocar suas famílias em perigo, a série mostra pessoas poderosas que não estão dispostas a manter distância das pessoas que amam, mesmo sendo alvo constante de intrigas, lutas e disputas...

A cada capítulo mais do passado vai se revelando e a trama fica muito melhor, só acho que escapuliu um pouco na definição dos poderes, alguns personagens tem seu poder muito abrangente na primeira temporada, o que dificultaria algumas ações nas outras temporadas (como o caso do Haitiano), mas apesar dessa que eu achei que foi uma grande gafe (poderiam ter feito de outra forma) a série no geral ganha um 9,7.

Os personagens cativam desde o primeiro momento, cada qual com seus problemas, neuroses, poderes, limitações e sonhos, refletindo as diversas pessoas que passam por nossas vidas (amigos e conhecidos)...

A moral de heróis no meu ponto de vista é a amizade e amor pelas vidas das pessoas espalhadas pela face da terra...

E você, se tivesse poderes hoje o que faria?
Ficaria do lado dos mais fracos, do lado da sua família ou do seu próprio lado?

17 de janeiro de 2009

[RPG] Lobisomem O Apocalipse (em extinção)

O livro jogo "irmão" de Vampiro A Máscara é Lobisomem O Apocalipse, que conta a história de homens meio lobos e de lobos meio homens criados para que o planeta terra não fosse destruído pelo ser humano. No início os lobisomens eram os "pastores dos homens", então se você fosse humano e fizesse fora do penico um destes pequenos lobinhos acabava com a sua frágil vida...
Deste modo de vida utilizado na Idade Média surgiram as histórias de lobisomens e uma proteção mental humana natural, o véu (enquanto em vampiro temos a máscara, em lobisomem temos o véu - tiazinha e feiticeira, rsrsrs) de tanto pavor os humanos ignoram qualquer transformação em lobisomem que seja presenciada, podendo fugir desesperadamente ou simplesmente se recusar a acreditar imaginando que está vendo coisas, isso é uma proteção natural contra os homens (como se precisassem de proteção).

Os lobisomens nascem com o gen que permite a transformação. A cada nascimento a espectativa do filho com o gen se repete, mas por ser um gen fraco a maioria dos nascidos são parentes, os parentes não se transformam mas possuem a saúde melhor do que a de lobos ou humanos normais.

O livro baseia-se em histórias indígenas americanas, os lobisomens possuem raças: Humano - hominídeo; Lobo - lupino e Impuro (o que nasce transformado). E se dividem em tribos, cada tribo tem sua forma de ação, adoção e relacionamento própria.

Os hominídeos nascem de pais que passam a gestação (a mãe) na forma humana.
Os lupinos nascem de pais que passam a gestação (a mãe) na forma de loba.
Os impuros nascem da gestação entre dois garou (lobisomens), o que é proibido.

A tribo líder é a dos Presas de Prata, que conta com a nata dos reis e governantes, mas por seu acasalamento apenas com familiares a maioria de seus integrantes é louco.
Os Andarilhos do Asfalto são os amantes da tecnologia e de quase total reprodução humana; enquanto os Garras Vermelhas são os lobos puros, sem humanos em suas reproduções; os Filhos de Gaia são os pacificadores; as Fúrias Negras defendem as mulheres oprimidas e os fracos, metendo a mão na cara de qualquer homem abusado, suas fileiras só admitem mulheres como membros efetivos; os Portadores da Luz Interiorsão os zen e estão deixando as fileiras da guerra para ir ao Oriente; os Peregrinos Silenciosos tem sua história remota desde o Egito; os Crias de Fenris adoram uma luta com muito, muito sangue; os Fiana são aparentados as fadas e são os poetas e cantores além de adorarem festas, bebidas e lutas; os Roedores de Ossos são os pobres, agindo como carniceiros; os Senhores das Sombras são os conselheiros e segundos em comando, possuindo muita influência (no Ocidente são conhecidos como falsos e traidores, enquanto no Oriente são a única Tribo e tem status de honrados); os Wendigo são os ancestrais indígenas e controlam o frio; enquanto os Uktena controlam a "magia lupina".

As histórias dos Garou contam sobre diversos combates onde os lobisomens na maior parte das vezes perdem. Lutadores, combatentes, espiões e guerreiros sempre morrem em grande número e enquanto o planeta for ameaçado eles não se negarão a entregar as suas vidas. Por sua natureza bélica, desconfiam até dos próprios parentes e iguais, certa vez uma tribo inteira foi dizimada por engano, enquanto outra dava sua vida para deter um dos servos da Wyrm (nome dado a força corruptora, que devora e desfaz todas as coisas, inclusive a terra).

A derrota mais grave é a da tribo que passou para o lado da corruptora, atendendo pelo nome de Dançarinos da Espiral Negra. Conta a história que esses eram uma das tribos mais selvagens, até que a corruptora permitiu que eles entrassem em seus covis...
Esses valentes garous entraram em nos labirintos da corruptora apenas para sairem de lá modificados, loucos por tudo o que presenciaram, a porta do malfeas, um tipo de portão para tudo que é trevas no mundo, essa visão modificou sua forma espiritual, física e mental...
Enquanto isso a corruptora sorria...
Talvez pelo orgulho, ou selvageria, quem sabe o que a Wyrm encontrou nos corações da antiga tribo? O que é certo é que isso foi suficiente para envolvê-los.

O Mundo Espiritual ou Umbra.
O livro apresenta um mundo espiritual pela visão indígena, onde tudo que é físico tem seu reflexo espiritual proporcional, assim as cidades de Hiroshima e Nagasaki, onde explodiram as duas bombas atômicas, são até hoje (no mundo espiritual) dois imensos vazios áridos dominados pelo ácido da corruptora.
Chegando ao mundo espiritual: Os garous possuem poderes que permitem rasgar a película que divide mundo real do mundo espiritual.
Assim é possível rasgar a realidade no Brasil, dar uma andada pelo mundo espiritual percorrendo atalhos e em meia hora sair em Nova Iorque (claro que existem complicações, rsrs).
As viagens pelos atalhos sempre representam perigo, pois ninguém sabe o que vai encontrar do outro lado, que pode ser desde magos até seres da Umbra...

Armas, a maioria dos garou não usam armas de fogo, e os que usam levam consigo balas de prata com certeza. Suas preferências em armas brancas são facas, espadas, martelos de batalha e machados, fora as armas naturais (garras e dentes), que causam dano espiritual.

Armas especiais adaga: consiste de uma adaga ou faca, grande ou média que é passada entre os familiares, é cerimonial e tem um ou mais espíritos dentro dela (guerra, dor, raio - é o espírito que concede um maior poder ao objeto). O portador de uma arma desta é respeitado, pois alguém o achou digno de portar a arma ritual e ancestral...

Os garou sempre são testados antes de atingirem um nível maior de autoridade e quase sempre são confrontados por desafios de uma autoridade de nível maior que o seu. Seus poderes são ensinados pelos representantes do poder desejado. Por exemplo o meu garou quer correr mais rápido, ele vence o desafio do mestre de desafio e recebe a honra de ganhar outro poder, após isso ele sai em busca do espírito que sabe um poder similar: pegue o espírito do coelho...
Inicia-se uma caçada no mundo espiritual e se o meu personagem vencer o coelho, pede para que o ensine a correr com a sua astúcia, pronto surgue o novo poder, que é chamado Dom.

Um lobisomem transformado pode matar facilmente cinco vampiros de mesmo nível, os garou possuem cinco formas:
a forma de lobo;
a forma hispo - lobo enorme;
a forma crinos - lobisomem, máquina de guerra;
a forma glabro - o homem muito mais forte e peludo.
e a forma hominídea - o homem normal.

Mas nem tudo são flores, ninguém sabe se é ou não garou até a primeira transformação, que acontece na adolescência e em um momento de crise, nervosismo ou excitação e ainda tem o frenesi, que é quando o lobisomem vai aguentando calado, guardando sua fúria (o que aumenta sua pontuação de fúria até que o mestre peça uma jogada de fúria ou decida que é hora de você gastar ela). Cada raça entra em frenesi ou fúria de uma maneira diferente. Os lupinos atacam e matam o ser mais fraco que estiver por perto, seja amigo ou inimigo, ferido ou não; os hominídeos devoram o primeiro humano encontrado; e os impuros tem relações sexuais com o primeiro que fitam os olhos...
Os personagens que sucumbem a besta interior caindo em frenesi nunca mais são os mesmos, a vergonha e a dor tomam conta deles, que são considerados fracos por seus iguais, por vezes magoando, ferindo ou matando seus companheiros de matilha (grupo).

E ae? Quem tem medo do lobo mal?

Sistema (tipo): Storyteller, jogado com dados de dez lados.